Imagine que os dados de um paciente são como segredos que ele contou confiando que você vai guardar com cuidado. A LGPD – Lei Geral de Proteção de Dados – existe para garantir que esses segredos sejam tratados com respeito, segurança e transparência.
Mas calma! Não é preciso ter um diploma de direito digital para entender. Vamos descomplicar?
A LGPD é uma lei brasileira que protege os dados pessoais de qualquer cidadão. Isso inclui desde o nome completo até dados sensíveis, como informações de saúde, religião, histórico médico, entre outros.
Ela vale para qualquer empresa, clínica, hospital ou consultório que coleta, armazena ou usa esses dados – ou seja, praticamente todo mundo na área da saúde!
Porque se você:
… você está tratando dados pessoais, e precisa saber como fazer isso do jeito certo.
📌 Posso mostrar o nome do paciente no painel de senhas?
Depende. A LGPD não proíbe isso diretamente, mas recomenda evitar expor nomes completos em locais públicos. O ideal é usar:
Lembre-se: outras pessoas que estão na recepção não precisam saber o nome de quem está sendo chamado.
📌 Posso imprimir uma ficha com o nome do paciente?
Sim, desde que essa ficha seja usada apenas para fins internos e com o devido cuidado. Nada de deixar fichas em balcões, expostas ao público ou esquecidas em impressoras.
📌 E se o paciente quiser saber tudo o que temos registrado sobre ele?
Ele tem esse direito. É o chamado direito de acesso. A clínica precisa estar preparada para fornecer essas informações com clareza e segurança.
Todos! Desde a recepção até a direção da clínica.
A responsabilidade é compartilhada, e o sistema (como o Biodata) é apenas uma das ferramentas que ajuda a garantir a segurança.
A LGPD não veio para atrapalhar, mas para proteger.
E quando todos entendem o seu papel, o resultado é mais segurança para a clínica, para o paciente e para você também. 😉